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Brasil entre os países que mais usam criptomoedas na América Latina, segundo Chainalysis

Brasil entre os países que mais usam criptomoedas na América Latina, segundo Chainalysis

 

 

O mercado brasileiro está entre os maiores da América Latina quando o assunto é investir ou comprar  criptomoedas . Conforme relatório da plataforma de  blockchain , Chainalysis, hoje o Brasil ocupa a 9ª posição no ranking global de adoção de ativos digitais.

 

 

A vizinha Argentina aparece em 15º lugar e o México na sequência, segundo o levantamento Geografia da Criptomoeda.

 

“O mercado brasileiro ainda é bastante diferente de seus vizinhos, que são economicamente menos seguros; investidores locais demonstraram maior interesse pelo USDT,  Bitcoin , - nbsp; altcoin  e outras Stablecoins”, diz o estudo.

 

Apenas entre julho de 2022 e junho de 2023, o Brasil recebeu US$ 85,3 bilhões em criptomoedas. Já os vizinhos argentinos receberam um montante bem parecido com US$ 85,4 bilhões.

 

 

Diferentes regiões, diferentes usos

 

Conforme o levantamento, os criptoativos têm sido usados de maneiras diferentes em cada região.

 

Enquanto o México tem usado ativos digitais para envio de Remesas Internacionais, Argentina e Venezuela as usam para  proteger fundos do descontrole deflacionário  (ambas as economias estão destroçadas).

 

Já os brasileiros têm usado criptomoedas como forma de investimento – o que faria nosso mercado mais sofisticado do que os países vizinhos,  ressalta  a Chainalysis.

 

Comparativamente ao peso argentino, a análise mostra que o Real foi a moeda preferida para compra de criptomoedas, como  altcoins  e  Bitcoin . O que sugere um maior interesse do mercado brasileiro por ativos de investimento de longo prazo, enquanto os argentinos tendem a adquirir uma quantidade significativa de USDT, pareada em 1:1 com o dólar americano.

 

 

América Latina é o 7º mercado criptográfico

 

A publicação destaca que o mercado cripto latino-americano é o sétimo mais ativo do mundo. O que representa 7,3% de toda  atividade global de criptoativos --entre julho de 2022 e junho de 2023.

 

Brasil entre os países que mais usam criptomoedas na América Latina, segundo Chainalysis

 

Outras desestabilizações

 

  • O mercado mexicano apresentou uma  tendência  considerável para o uso de  DeFi , bem acima de outros países da região, como Argentina, Colômbia e Brasil.
  •  
  • Em comparação com outras regiões, a América Latina tem um mercado institucional e profissional sólido, com base no volume de transações.
  • Stablecoins dominam os  negócios  na América Latina. Isso faz sentido com a população que busca mitigar a desvalorização cambial e os pagamentos de remessas. 

 

“O Índice Global de Adoção de Criptomoedas mede o desempenho de diferentes países, com base no uso de diferentes serviços de criptomoeda. Para garantir uma vaga no ranking, a Chainalysis dá uma pontuação entre 0 e 1 para cada país, quanto mais próximo esse número tiver de um (1), maior será a posição”, disse Kim Grauer, Diretor de Pesquisa da Chainalysis.

 

“A América Latina tem a sétima maior criptoeconomia de todas as regiões que estudamos, à frente apenas da África Subsaariana, mas não muito atrás do Oriente Médio e Norte da África, ou do Leste Asiático e da Europa Oriental. Sua posição, em comparação com outras regiões, apresenta-se relativamente estável nos últimos dois anos”, avaliou Grauer.

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