Brasileiros investem R$ 2 milhões em fundos cripto após um mês sem novos aportes
Pela terceira semana seguida, investidores voltaram a aumentar suas exposições ao mercado de criptomoedas através de fundos, totalizando R$ 76 milhões no saldo final de aportes. Os dados são da CoinShares. No Brasil, após quatro semanas seguidas de saques, investidores voltaram a investir em fundos cripto, que registraram R$ 2 milhões em aportes.
Exposição ao BTC e fuga de ETH
Entre os dias 9 e 15 de outubro, investidores alocaram R$ 82 milhões em fundos apostando na valorização do Bitcoin. Os fundos apostando na queda do criptoativo também receberam atenção, com crescimento de R$ 8,5 milhões de ativos sob gestão (AUM, na sigla em inglês).
Os veículos de investimento ligados ao preço da Solana mostraram o segundo maior crescimento em AUM na última semana, com R$ 18,5 milhões em aportes, aponta a CoinShares.
No mesmo período, investidores reduziram a exposição em Ethereum através de fundos de investimento, acarretando na queda de R$ 37 milhões em AUM. Os fundos ligados ao preço da Litecoin também encolheram, com retiradas totalizando R$ 1,5 milhão.
Variação de AUM de fundos cripto (por ativo de exposição). Imagem: CoinShares
De volta aos crescimentos em AUM, os fundos que seguem o preço de uma cesta de ativos digitais somaram R$ 4 milhões em aportes na última semana. E, após uma semana sem movimentações, o AUM dos fundos cripto expostos à XRP cresceu R$ 2 milhões.
A redução no apetite por ETH por parte dos investidores que se expõem ao mercado cripto através de fundos, então, limitou o crescimento em AUM na última semana.
Retomada de aportes no Brasil
Investidores brasileiros passaram quatro semanas sem alocar capital em fundos com exposição a criptoativos, com saldo negativo de R$ 15 milhões no fluxo de investimentos desse período. Na última semana, no entanto, o apetite por fundos cripto parece ter voltado ao mercado brasileiro, que registrou R$ 2 milhões em aportes.
Variação de AUM de fundos cripto (por país). Imagem: CoinShares
A Alemanha foi o país onde investidores mais mostraram interesse em fundos ligados a ativos digitais, que registraram crescimento de R$ 80,5 milhões em AUM. Dos países listados pela CoinShares, apenas a Suécia exibiu fluxo negativo de capital em relação a esses instrumentos de investimento, com saídas de R$ 37,5 milhões.
Apesar do volumoso fluxo de aportes na última semana, a Alemanha ainda não domina no acumulado anual. A liderança fica com os investidores dos Estados Unidos que, em 2023, aportaram R$ 1,53 bilhão em fundos cripto.
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